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Fim da isenção de ICMS no transporte de animais vivos

Aprovação do projeto na Câmara

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei Complementar (PLP) 23/24. A proposta proíbe a isenção do ICMS no transporte de animais vivos e altera a Lei Kandir.

Objetivo da proposta

A relatora, deputada Duda Salabert (PDT-MG), reforçou que o texto busca desencorajar o comércio exterior de animais vivos. Segundo ela, o transporte causa sofrimento severo durante longas viagens e precisa ser revisto.

Defesa da autora do projeto

A deputada Professora Luciene Cavalcante (PSOL-SP), autora da proposta, destacou os impactos negativos atuais. Ela afirmou que, ao conceder benefícios fiscais, o Estado acaba incentivando um modelo de produção que ignora o bem-estar animal e o meio ambiente.

O que muda na prática

Com a aprovação, empresas que exportam animais vivos deixariam de contar com a isenção de ICMS. O objetivo é estimular alternativas, como o comércio de carne processada. Assim, reduz-se o sofrimento animal e aumenta-se o valor agregado na exportação.

Impactos sociais e econômicos

Para críticos, a retirada da isenção pode elevar custos para o agronegócio. Contudo, apoiadores acreditam que a medida trará benefícios ambientais e de imagem internacional para o Brasil. Além disso, o país pode ganhar competitividade ao priorizar produtos industrializados.

Próximos passos do projeto

O PLP 23/24 segue para análise das comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Após essa etapa, a proposta será votada em plenário. Para virar lei, precisa ser aprovada tanto pela Câmara quanto pelo Senado.

Relevância da decisão

O debate vai além da questão fiscal. Trata-se de uma mudança de postura sobre como o Brasil encara o bem-estar animal e a sustentabilidade. A aprovação final pode colocar o país em sintonia com práticas internacionais que já proíbem ou restringem a exportação de animais vivos.

Conclusão

O PLP 23/24 representa um marco para a política ambiental e tributária no Brasil. Ele busca equilibrar economia, ética e sustentabilidade. Agora, cabe ao Congresso decidir se o país avançará nessa direção ou manterá os incentivos atuais.

Fonte: Câmara dos Deputados

Foto: Foco Logístico

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